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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Dúvidas de Balcão- Acessórios para banheiros

Cubas, assentos sanitários, bacias com ou sem caixa acoplada... o que é melhor? No que você deve investir? Como saber? A Originali te ensina.

Uma dúvida que permeia a cabeça de quem está construindo é se a bacia com caixa acoplada consome menos água. E essa é um questão muito pertinente, especialmente porque hoje, no mercado, existem muitas opções.

A bacia com válcula de descarga antiga costuma gastar de 12 a 20 litros cada vez que é acionada, mas os modelos moderinhos vem com 2 botões de acionamento, um para líquidos, que libera 3 litros e outro para sólidos, com ejeção de 6 litros. O limite é 6,8 litros de água por ciclo, conforme consta na resolução da norma técnica NBR 15 491.



E quanto aos assentos sanitários? Qual o melhor formato?

Não existe um padrão para assentos sanitários, e a disponibilidade de formatos é até bem grande, embora a grande maioria seja no modelo universal oval. A maior diferença entre os assentos é geralmente a forma de fixação, então quando for comprar, leve uma foto ou a medida do contorno da bacia para que o vendedor possa identificar qual o mais adequado para o seu caso.




Cubas também são largamente discutidas. Será que é melhor optar por uma de louça ou sintética?
Duas diferenças básicas: preço e estética. A cuba sintética pode ser moldada sob medida nos mais variados formatos, com diversas opções de tonalidade, mas a limpeza tem que ser com produtos especiais, os brasivos podem riscá-las. Já a cuba de louça custa bem menos , é mais higiênica e de fácil manutenção de limpeza.

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Tendências de design e decoração para o verão 2014

A editora-chefe da WGSN Homebuildlife e toda poderosa Lisa White divulgou as principais tendências do design e decoração para o próximo verão. Pra quem não sabe, a WGSN é a líder mundial em pesquisa online e análise de tendências para a indústria da moda e estilo.


Lisa explicou que o intuito é, a cada 6 meses, reunir as principais tendências observadas em diversas cidades do mundo para traçar as diretrizes de todas as áreas. No varejo o estudo aponta a criação de um Hyperlocal, que une a compra física e a virtual, envolvendo o consumidor com a marca e ampliando sua fidelização, proporcionando uma experiência completa para quem está comprando, de modo que ela se sinta importante para a empresa. 

Na decoração, surgiram 3 novas ideias modernas e dinâmicas:

Neo Geo 
Da reciclagem surgiu um novo mote. A ideia agora é incorporar os materiais artificiais, que o homem produz, como plástico, lixo, gesso e concreto e usá-los na decoração de todos os ambientes, sempre considerando seu ciclo de vida. O contraste acontece com o uso de objetos naturais, como madeira e couro. Entre as cores, destaque para os diversos tons de azul, o amarelo e o terracota, misturados em composições com cores neutras.



  (Foto: Divulgação)



Next Nature 
Aqui a ideia é incentivar decoradores a levar a natureza para dentro. Casas e escritórios pedem verde, amarelo, azul e rosa em tons fortes aliados às provocativas estampas digitais. Uma grande inspiração foi a brasilidade, tropical e sexy.




NDA (Nova Estética Digital) 
A premissa mostra como a tecnologia está agregada à vida das pessoas e como os aparelhos digitais mudaram nossa visão de mundo. As estampas dessa vertente são feitas em pixels, em 3D e em camadas, abusando dos tons de cinza e das cores fortes. 



  (Foto: Divulgação)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ferro velho, móvel novo

Ronen Tinman é um cara apaixonado por... ferro-velho. É lá que o engenheiro automotivo encontra matéria prima para seu trabalho de transformação. É no meio de muita lataria velha- e no trânsito caótico- que ele se inspira para criar móveis artesanais.



Pedaços de carros e moto são transformados em mesas, cadeiras, baús, armários e luminárias. Vincos e arranhões dão vida aos móveis, e os logotipos e maçanetas mantem a personalidade original de cada peça.

Seu ateliê fica em Tel Aviv, mas agora também é possível comprar pelo site, então, brasileiros, acessem já e garantam sua peça exclusiva. Ou, para aqueles mais criativos e habilidosos, encarem isso como uma boa dose de inspiração. Façam vocês mesmos.

O tanque de uma moto Suzuki virou uma bolsa com interior revestido e alça


Essa luminária surgiu de partes de bicicletas velhas


O baú de madeira com interior aveludado foi revestido com partes recicladas do BMW 318


Quem imaginaria que um Volvo pudesse dar origem a uma pia? Essa foi a peça mais difícil que o engenheiro-artista desenvolveu. Custa R$ 10 mil.


Partes de uma Kawasaki deram origem a essa mesinha, matendo as cores originais



Essa mesa veio de um Citroen C4

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Salão do móvel de Milão 2013

Esta semana começou o Salão Internacional de Móvel de Milão, a feira de design mais esperada do ano, a mais famosa do mundo, a maior lançadora de tendências do segmento.


A 52ª edição da I Salone acontece ao mesmo tempo da exposição bienal de iuminação, Euroluce, da feira de móveis para ambientes corporativos, SaloneUfficio e do SaloneSatellite, que traz os novos valores do design em criações inovadoras. Tudo em Milão, a meca do design e da moda.

O tema escolhido para este ano foi "Milão, Interiores de Amanhã", levando em conta que Milão é a capital do design e a maior vitrine para as tendências do universo de arquitetura, design e iluminação já há muitos anos, ditando tendências e exalando criatividade e ousadia.

O espaço brasileiro está no Palazzio Gireuconsulti, no centro de Milão, e tem como ponto alto a exposição Reflexos do Brasil; uma iniciativa do Brasil S/A em parceria com a Began Antiguidades. A convite da curadoria do evento, a mostra reúne dez grandes nomes da arquitetura brasileira, como Jayme Bernardo, Debora Aguiar e o escritório In House.

Paralela à feira, centenas de eventos do Fuori Salone espalham-se pela cidade neste período, com exposições, performances, coquetéis – sempre abertos ao público- e contam com a glamurosa presença de arquitetos e designers conhecidos internacionalmente.

A cada ano Milão recebe, durante o Salão do Móvel, mais de 400 mil visitantes vindos de mais de 160 diferentes países, ávidos para conhecer as novidades dos 2.500 stands da exposição e rodar pelos eventos paralelos.

Você está em Milão? Se você perdeu, na próxima semana vai saber o que teve de melhor pela Originali News.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Arquiteto, um bem necessário

Hoje ficou bem mais fácil ter uma casa bonita, confortável e assinada por um arquiteto. Ele é quem vai saber projetar tudo para obter a maior harmonia e ter o melhor aproveitamento de espaço. Esse profissional é fundamental para o bom andamento da obra e acredite- ele também é peça chave para economizar nos gastos, pois com sua visão global consegue planejar todas as etapas de uma reforma ou construção, o que vai evitar desperdício de tempo e material.


O arquiteto pode fazer projetos completos de imóveis residenciais e comerciais, efetuar reformas internas gerais ou de alguns cômodos, cuidar de todos os detalhes da decoração (combinar sofá com cortinas e tapetes, por exemplo), derrubar paredes, interferir nas partes elétricas e hidráulicas com plena segurança e muito mais.

Ainda não se convenceu? Então eu dou outras razões para você contratar um arquiteto:

- Você não vai ter dores de cabeça horríveis com obra
- Ele vai entender e imprimir a sua personalidade na obra
- Ele vai fazer as compras de materiais (inclusive vai muitas vezes retirar itens que o mestre de obras sempre esquece de incluir na lista)
- O arquiteto vai fiscalizar o trabalho do construtor e dos pedreiros
- Ele vai colocar o nome dele no projeto- o que garante um bom trabalho

- Ele vai escolher os melhores acabamentos
- Você vai poder ter um super projeto de iluminação
- Ele pode desenhar móveis exclusivos para você
- Toda a sua casa pode ser planejada de acordo com as suas necessidades
- É ele que vai tocar a direção geral da obra. Você vai ficar bem tranquilo.

As formas mais comuns de cobrança de um profissional de arquitetura são por metro quadrado do projeto, por hora de trabalho ou com base em um porcentual sobre o custo total da obra. E isso sempre resultou em uma conta cara, mas hoje é perfeitamente possível encontrar profissionais que trabalham com valores diferenciados, prontos para atender todas as classes, especialmente o novo filé do consumo brasileiro: a classe C.

É possível encontrar arquitetos experientes e renomados que cobram R$ 3.000 pelo projeto de um apartamento de 150 m²... mas você também vai ver profissionais cobrando R$ 60 a hora de consulta. O importante é o cliente deixar bem claro quanto espera gastar com cada etapa da obra.

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Arquitetos de Interiores e Decoradores (ABD) atestou que 62% dos entrevistados afirmam que estão investindo mais em decoração em relação ao valor que seus pais investiram. Vale mesmo a pena.


E não se esqueça: o mais importante na hora de escolher o seu arquiteto é certificar-se de sua experiência e competência e se identificar com seus projetos e sua forma de enxergar o mundo, tudo é influência na hora de criar. Ah, muito importante é verificar se ele está cadastrado no Crea, o órgão que regulamenta a profissão e recomenda que exista um contrato assinado, especificando em quanto tempo o projeto será entregue, assim como o detalhamento de todas as etapas.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Entubado e empilhado

Assim é esse hotel em Morelos, México: entubado e empilhado.

A ideia nasceu na Áustria, no Das KarPark Hotel e está começando a ganhar a mundo. Quartos que atendam viajantes que não necessitam de extremo conforto e querem apenas um local para passar a noite com tranqüilidade e segurança.  






E é essa ideia genial que o escritório de arquitetura T3arc levou da Áustria para o México: no lugar de quartos tradicionais, tubos de concreto reciclado com cama, janela de vidro e até cortinas. Só faltam mesmo os banheiros, que ficam à disposição dos hóspedes em uma construção comum privativa, perto dos tubos- ou quartos, como preferir.

Uma ideia simples para questões de hospedagem econômica. O quarto tem só uma cama, local para colocar as bagagens, claro que dentro da mala. Além disso, os tubos oferecem energia elétrica e logo mais, internet 3G. A ideia é incrementar também com sauna, bar, restaurante e outras cositas más.






Divulgação

Divulgação

Divulgação

As acomodações do TuboHotel são confortáveis e tem vista para um pátio cercado de árvores nativas. Você pode ficar acomodado em um tubo individual ou em outro que esteja empilhado com mais dois. O acesso ao tubo de cima é por uma escada externa. A diária custa R$ 65 e eu encararia fácil essa aventura... inclusive no nosso país tropical, onde a Royal Corporation Hotel está estudando a comercialização desse empreendimento: “Nosso grande conceito é ter um hotel sustentável sem muitas escavações, cortes de árvores e a utilização de concreto reciclável. Teremos logo nosso site e uma home page explicando como funciona este projeto na íntegra para investidores que aderirem a este novo conceito de hotel/hospitalidade.” diz o CEO, Rodrigo Camelo.

 



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Niemeyer

Um revolucionário, nascido em 1907, começo do século passado, que acreditava que a função da forma é a beleza. Um homem que superou a teoria e todos os dogmas de uma escola arquitetônica para transformar arquitetura em arte.


O maior dos arquitetos brasileiros se achava velho aos 50 ao mesmo tempo em que construía um novo conceito de arquitetura em uma época em que o país queria ficar maior que o próprio Brasil.

Palácio da Alvorada, uma de suas obras mais marcantes

Ele mudou a maneira de enxergar arquitetura, de levantar uma coluna cheia de curvas, de explorar a forma. Deixou marcar indeléveis no século XX: mais de 600 prédios, palácios, residências, templos e monumentos ao redor do globo levam sua assinatura. Niemeyer foi um comunista desde sempre, até o fim de seus dias: "Fui sempre um revoltado. Da família católica eu esquecera os velhos preconceitos, e o mundo parecia-me injusto, inaceitável. Entrei para o partido comunista, abraçado pelo pensamento de Marx que sigo até hoje", disse o mestre em 2006.

Oscar nasceu em 1907 e ao longo de sua vida viu muita coisa, absorveu todo tipo de alimento para sua criatividade. Viu 2 guerras mundiais, a chega do homem à lua, a ascensão da república, a arte moderna, a TV em cores, os computadores... e não só viu, como, ao lado de Lucio Costa e sob a batuta de Juscelino Kubitscheck, fez Brasília nascer.

Projeto de Brasília


Oscar Niemeyer e Juscelino Kubitscheck
Câmara e Senado, em Brasília

Seu traço é carregado de um estilo próprio, desenvolvido, pensado, idealizado através da junção de política e estética. Influenciado pela arquiteto franco-suíço Le Corbusier, Niemeyer entendeu a necessidade da funcionalidade máxima, onde predominam a austeridade, a simplicidade, a lógica e a separação dos espaços de trabalho e lazer, e acrescentou seu toque pessoal às obras: a beleza.
"Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país. No curso sinuoso dos sentidos, nas nuvens do céu. No corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo", argumentou sobre o Copan, prédio construído em 1951 no centro de São Paulo.

O lendário Copan, no coração de São Paulo



Diante de suas obras é impossível ficar indiferente. Ou você ama, ou não.
Claro que ele não é unanimidade entre os que apreciam arte, nem entre os que adoram a arquitetura. Niemeyer conquistou uma legião de fãs, sim, mas também existiram muitos contra sua forma de pensar e trabalhar. 

Como ele próprio se descrevia, era um homem sem nada de extraordinário: "Diria que é um ser humano como outro qualquer – que nasceu, viveu e morreu. Sou um homem comum – que trabalhou como todos os outros. Passou a vida debruçado sobre uma  prancheta. Interessou-se pelos mais pobres. Amou os amigos e a família. Nada de especial. Não tenho nada de extraordinário. É ridículo esse negócio de se dar importância", dizia o arquiteto.

"Cem anos é uma bobagem, depois dos 70 a gente começa a se despedir dos amigos. O que vale é a vida inteira, cada minuto também, e acho que passei bem por ela"
Em 2007, em entrevista aos 100 anos.



Ele se foi hoje, dia 5 de dezembro, 10 dias antes de completar 105 anos. É cedo para dizer já vai tarde, e um pouco tarde para imaginar que é cedo. O seu legado fica, como tem que ser. É assim que o mundo tem que ver o Brasil, imaginativo, belo e cheio de curvas que inspiram.

E um vídeo que eu recomendo muitíssimo é um especial lançado no centenário de Niemeyer pela revista Arquitetura & Construção. O mestre abre seu coração e sua casa para a então diretora de redação da publicação, Lívia Pedreira, e mostra quem foi Oscar, um homem cheio de ideologias.

Assista um pedacinho aqui:


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A beleza das coisas simples. Simples?

Vencedor do Prêmio Prietzker em 1989, Frank O. Gehry,  nasceu em Toronto, Canada em 1929, e anos depois se naturalizou americano. Famoso arquiteto de obras de proporções faraônicas, como o Museu Guggenheim, em Bilbao, Espanha, que é todo revestido de titânio, entre suas criações também estão o Walt Disney Concert Hall em Los Angeles, a Casa Dançante, em Praga, e sua humilde residência em Santa Monica.

Casa de Gehry em Sta Monica

Disney Concert Hall




Frank foi o responsável por transformar uma disciplina conservadora misturando o livre-arbítrio da arte com algo exato e intransigente como a física, e o resultado foi algo totalmente novo, peculiar, original. Suas obras arquitetônicas tem uma relação simbiótica com as tecnologias atuais e confrontam paradigmas da arquitetura exibindo exotismo, caos, formas orgânicas e narrativas nunca antes vistas. Ele imprime em suas obras o contexto do que vive, sempre levando em conta que a tecnologia não cria, mas possibilita superar, e vivencia intensamente o processo de criação, o esboço. A soma de tudo isso fez de Gehry um dos mais enigmáticos arquitetos do mundo, reverenciado por seu estilo desconstrutivista e pelo uso de diferentes materiais em formas arrojadas.


Museu Guggenheim

Gehry sempre teve uma relação de medo e fascínio por suas obras: "São como filhos, que nascem para o mundo e tem vida própria". Sim, ele está certo, ao ganhar o mundo, as obras oferecem novas possibilidades de relações e conexões. O arquiteto-artista sempre acreditou que se existe uma ideia, por que não botá-la em prática, por que não experimentar? Ele vive o momento e aproveita ideias, relacionando qualquer coisa com qualquer coisa, moda, pintura, escultura, história, objeto, desejo... e tudo isso pode atingir tal grau de reflexão que as relações entre as pessoas são também transformadas no momento em que percebemos que tudo é troca e tudo pode servir de inspiração.

O cara atingiu um amadurecimento que poucos conseguem, veja só, ele fala muito sobre a diferença de ser jovem, cheio de sonhos, anseios e possibilidades e a experiência de envelhecer e cair na real que o que fazemos não se reflete no agora. Ele diz que a perfeição não existe e não pode ser alcançada, e com o tempo, a frustração diminui e relaxar diante da imperfeição fica mais fácil.

Gehry expandiu seus domínios para além do tijolo e da argamassa ao exercer a função de designer de produto para Claes Oldenburg e Richard Serra, relógios, bules e uma linha de joias para a Tiffany & Co, inspirada nos peixes, as vidas que habitam o planeta ha muito mais tempo que nós.

Gehry para Tiffany & Co.

E quando achamos que suas obras serão cada vez maiores e mais ousadas, nos deparamos com  a simplicidade da renovação em uma área devastada pelo furacão Katrina, o Lower 9th Ward, em Nova Orleans. Trata-se de um duplex que prima pelo aconchego e foi projetado para a Make it Righ Foundation, ONG criada por Brad Pitt para ajudar os sobreviventes do furacão que atingiu a localidade em 2005. Outros arquitetos conceituados também foram convidados a construir habitações seguras, sustentáveis e economicamente viáveis para a população local viver, visto que milhares ainda continuam desabrigados, sete anos depois do desastre.




Vamos aprender com esse grande e talentoso artista a respeitar o outro e ver a beleza em tudo, a todo momento. Assistam o documentário de Pollack, "Sketches of Frank Gehry" para assimilar como a sabedoria pode ser seu verdadeiro material de trabalho. 



quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dúvidas de balcão- Rejunte

Muita gente fica confusa quando ouve a pergunta: flexível ou resinado?
 
A Originali explica.

O rejunte resinado é mais indicado para  revestimentos que apresentam baixa absorção de água, como granitos e mármores, pois ele é composto por cimento, areia e pigmentos. 

Dividido em tipos, cada rejunte resinado oferece um uso específico:
- Flexibilidade
- Impermeabilidade
- Compressão
- Tração
- Desgaste
- Abrasão
- Altas temperaturas
- Resistência ao vapor
- Resistência a microoganismos

Já o rejunte flexível, ou rejunte para porcelanato, tem maior quantidade de resina e agregados mais finos. Ele é mais usado em cerâmicas e em locais que sofrem dilatação e retração devido aos raios solares.
Para revestimentos nobres o produto deve ser mais fino, então o eleito é o rejunte flexível.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Dúvidas de balcão- Argamassa

Qual a argamassa certa?
Existem no mercado 4 tipos:
- AC I - Espaços internos e placas de cerâmica
- AC II-  Espaços internos e externos que ficam expostos ao vento, à umidade e variações de temperatura
- AC III- Uma versão das 2 anteriores, mas com maior aderência
- AC IIE- A mesma aderência da anterior, mas é mais indicada para locais com muito vento e altas temperaturas

Como você pode observar, para cada situação existe uma argamassa específica, que leva em conta o local onde será assentado e o revestimento do local, então é fundamental conversar com o pedreiro para que ele não misture argamassas, o que pode resultar em perda de eficiência e peças soltas com o passar do tempo.

        
Qual deve ser o rendimento da argamassa?

Depende bastante do revestimento e da espessura da aplicação. O cálculo recomendado é o seguinte: em peças de 30x30cm, 4 kg de argamassa por m², camada única com desempenadeira. Acima dessa medida, 7,5 kg/m², camada dupla com desempenadeira.

Se a argamassa for fluida ou rolada, permite aplicação com um rolo de textura, o que faz aumentar o rendimento, já que essas massas aceitam uma espessura mais fina e a secagem é super rápida. Como são sempre aplicadas com colagem, não fazem sujeira, poeira e o mais importante, o tamanho da peça não influencia no rendimento.

Para se ter uma base de cálculo, use 4kg de argamassa por m² de revestimento com desempenadeira e 3 kg por m² com rolo de textura.