sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Top 10- As melhores músicas

Depois de falarmos dos melhores filmes de todos os tempos, vamos então às músicas.

Aqui a questão é de amor, relação construída ao longo de anos, coisa que a gente ouve e guarda no coração.

Uma pesquisa feita pela Official Charts Company, que compila todas as tabelas oficiais do Reino Unido, incluindo UK Singles Chart, UK Albums Chart e o UK Official Download Chart, revelou quais são as canções top 10 na opinião dos britânicos, com base nos álbuns mais vendidos quando a canção está nas rádios.

1 – Queen – “Bohemian rhapsody”
2 – Michael Jackson – “Billie Jean”
3 – Adele – “Someone like you”
4 – Oasis – “Don’t look back in anger”
5 – The Beatles – “Hey Jude”
6 – John Lennon – “Imagine”
7 – Britney Spears – “…Baby one more time”
8 – Abba – “Dancing queen”
9 – Whitney Houston – “I will always love you”
10 – Kylie Minogue – “Can’t get you out of my head”

A Rolling Stone Brasil elegeu, em 2009, as melhores músicas brasileiras de todos os tempos. Desatualizado? Sei não, de lá pra cá não acho que tivemos muita coisa que despertasse atenção, a não ser a singela Maria Gadu e seus poemas certeiros. É que essa lista é MPB de corpo é alma, tupiniquim da cabeça aos pés.

1- Chico Buarque- “Construção” - Chico Buarque
2- Elis Regina & Tom Jobim- “Águas de Março”
3 - Pixinguinha- “Carinhoso”
4 - Luiz Gonzaga- “Asa Branca” 
5 - Jorge Ben (antes de ser Jor)- “Mas Que Nada”
6-   João Gilberto- “Chega de Saudade”
7 - Os Mutantes- “Panis et Circencis”
8 - Roberto Carlos- “Detalhes”
9  - Vinícius de Moraes/ Baden Powell- “Canto de Ossanha”
10 - Caetano Veloso- “Alegria, Alegria”

E, como não podia ser diferente, temos aqui uma lista das 10 melhores na opinião da Rolling Stone americana. A injustiça é não entrar nenhuma música brasileira (Chico merecia estar ali), e essa é fresquinha, recém saída do forno. 

1- Bob Dylan- Like a Rolling Stone
2- The Rolling Stones- Satisfaction
3- John Lennon- Imagine
4- Marvin Gaye- What's going on
5- Aretha Franklin- Respect
6- Chuck Berry- Johnny B. Goode
7- The Beatles- Hey Jude
8- Nirvana- Smells like teen spirit
9- Ray Charles- What'd I say
10- The Who- My generation

E aqui, nossa seleção das 10 melhores canções de todos os tempos, misturando estilos, independente da nacionalidade.

1- Chico Buarque- Construção

2- Beatles- Eleanor Rigby

3- Rolling Stones- Satisfaction

4- Queen- Bohemian Rhapsody

5- Metallica- The Unforgiven

6- Adele- Someone like you

7- Cartola- As rosas não falam


8- Roberto Carlos- Detalhes

9- Milton Nascimento- Cais

10- Adoniran Barbosa- Trem das Onze


E a sua lista, como ficaria? Conta pra gente que a vontade é fazer uma lista com as 100 mais.




quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Vhils

Grafite sem spray? Sem tinta? Como isso?
Entenda melhor como funciona a mente e as obras do artista português Alexandre Farto, o Vhils.

O cara usa martelos e explosivos, restos de madeiras, de cartazes, retratos, metal enferrujado para transformar locais em ruínas em verdadeiros pontos turísticos urbanóides. Existem trabalhos seus espalhados com várias cidades ao redor do mundo, como Lisboa, Porto, Londres, Moscou, Bogotá, Medelin, Cali, Nova York, Los Angeles e Grottaglie.

Com apenas 25 anos  de idade, Vhils, como é conhecido no meio do grafitti, já é um artista muito respeitado. Sua imaginação é o mundo que o envolve e o leva a explorar caminhos dentro da ilustração, animação e design gráfico, numa mistura de ilustras a mão livre com estilo vetorial que aliam formas constratadas e sujas. A cidade é sua principal motivação, suas transformações, o concreto invadindo o espaço da natureza.

Vhils expõe as entranhas de uma parede, descobrindo as camadas de pedra que a formam numa referência clara às camadas que formam pessoas, e que formam cidades. Cidades que ele humaniza ao dar-lhes uma cara, um rosto que podemos encarar. É a construção da destruição, a mesma coisa que, inconscientemente fazemos com o meio onde vivemos, influenciando as coisas.

O projeto Scratching the Surface, segundo o próprio autor, Alexandre Farto, arranha a superfície para descobrir o que está por trás dela, eliminando as camadas de ruídos que se formam e nos afastam uns dos outros: "Se escavarmos todas essas camadas sobrepostas quase conseguimos ver a história daquele lugar". Ele ainda acrescenta: "Quando se leva este tipo de trabalho para outros pontos do mundo é uma reflexão sobre isso mesmo: a velocidade a que o desenvolvimento evolui. E depois disto ninguém sabe o que vai acontecer, todos caminhamos sem saber o que vem aí, nem aonde queremos chegar."

É como uma janela para ver algo que está atrás, por isso, em vez de adicionar mais uma camada à cidade, começou a retirar, nessa espécie de escavação arqueológica. 

A fama não tardou a se espalhar. Seu trabalho que retrata rostos de duas mulheres que olham em direções opostas foi capa do The Times britânico. A BBC chamou o jovem artista de Bansky Português; o The Telegraph, de Andy Wall-Hole. O The Guardian elegeu sua obra como uma das 10 melhores street arts do mundo e ele já expôs na Galeria Lazarides, a mais prestigiada de street art do mundo. Além dela, outras duas galerias o representam, a lisboeta Agência de Arte Vera Cortez e a Magda Danysz, de Xangai.

"Quando não há intervenção das pessoas no espaço público, os lugares tornam-se estéreis. O espaço público deixou de ser visto como espaço de interação, de comunicação, de discussão, de enriquecimento, de diálogo.", afirma Vhils. "Ali ficará um rosto que não nos olha diretamente, mas que nos faz olhar para nós, e também em volta. Porque uma rua movimentada pode ser muito mais do que o caminho que se percorre, no trânsito, de casa para o trabalho e, outra vez, de regresso à casa".









 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Siete Pecados- Vinhos

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Tinha que ser coisa de publicitário, de designer e de louco. A agência espanhola Sidecar desenvolveu o design dessa série de vinhos inspirados nos Sete Pecados Capitais.
A ideia é de uma pequena vinícola de Oyón, na Rioja Alavesa, a No Hay Vida Sín pecado, Wine, Food and Other Sins. Sim, gente, esse é o nome da empresa. Inusitado, né?
Os fundadores dessa vinícola são quatro apaixonados por vinho, 2 são produtores, 1 é dono de restaurante e o outro, um designer. Decididos a dar uma nova cara à região espanhola, os proprietários iniciaram o projeto Siete Pecados.

Hoje eu escolho degustar a ira e sorver a gula em goles largos. Brincadeiras à parte, cada garrafa remete às características próprias de cada um dos pecados, visualmente falando. Os sabores podem despertar muitos outros sentimentos, mas aí a subjetividade impera.

Todos os vinhos são variações do mesmo corte, com diferentes percentuais de Graciano e Tempranillo Peludo, uma rara casta nativa da Rioja que já esteve próxima à extinção devido a sua baixa produtividade, mas seus bagos super pequenos são extra aromáticos. Tanto essa casta quanto a Graciano provem de vinhedos que variam de 58 a 100 anos de idade.

Infelizmente os pecados vinhos não estão à venda no Brasil, mas se você faz questão, pode comprar lá fora pela bagatela de 447 euros, ou seja, 64 euros cada garrafa. E não são vendidas separadamente, só o conjunto todo de pecadinhos 7 garrafas com rótulos diferentes, que além de deliciosos, são obra de arte para ficar exposta na sala de casa ou na adega.
 

AVAREZA/
Avaricia 2006
Denominação: Doca Rioja
Castas: 100% Tempranillo Peludo
Álcool: 14,1%
Envelhecimento: 9 meses em barrica

É representada por uma fechadura dourada que protege as riquezas do vinho.


INVEJA/ Envidia 2007
Denominação: Doca Rioja
Castas: 90% Graciano, 10% Tempranillo Peludo
Álcool: 13,7%
Envelhecimento: 9 meses em barrica

Uma garrafa espelhada que reflete tudo ao seu redor.


GULA /Gula 2006
Denominação: Doca Rioja
Castas: 50% Graciano, 50% Tempranillo Peludo
Álcool: 14%
Envelhecimento: 9 meses em barrica

Um garfo retorcido expõe aquele que não resistiu a tanta vontade de comer.


IRA / Ira 2007
Denominação: Doca Rioja
Castas: 60% Tempranillo Peludo, 40% Graciano
Álcool: 14%
Envelhecimento: 9 meses em barrica

Uma etiqueta queimada em um acesso de fúria deixa claras as intenções desse vinho.

LUXÚRIA / Lujuria 2007
Denominação: Doca Rioja
Castas: 60% Tempranillo Peludo, 40% Graciano
Álcool: 13,7%
Envelhecimento: 9 meses em barrica

Uma meia rendada reflete a sexualidade tentadora do vinho.


PREGUIÇA / Perezzzza 2006
Denominação: Doca Rioja
Castas: 80% Tempranillo Peludo, 20% Graciano
Álcool: 13,5%
Envelhecimento: 9 meses em barrica

Uma garrafa empoeirada com o nome com muitos zzzzzzzzzzzz.


SOBERBA / Soberbia 2006
Denominação: Doca Rioja
Castas: 90% Graciano, 10% Tempranillo Peludo
Álcool: 14,1%
Envelhecimento: 9 meses em barrica

Cristais Swarovski mostram a superioridade em relação às outras garrafas.




sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Rolls-Royce Phantom Coupé Aviator

O luxo superior. Definição de perfeição. Vôo em terra. Superação RR.

Estamos falando do Phantom Coupé Aviator, a nova potência da Rolls-Royce, lançada no último dia 17 no festival de Pebble Beach Concours d'Elegance, nos EUA. Ele é uma versão ainda mais top do já luxuosíssimo Phantom.

O modelo é uma edição limitada, uma homenagem à aviação, já que Charles Rolls, co-fundador da marca, foi o 2º homem na Inglaterra a obter licença para pilotar aviões, e o 1º britânico a morrer em um acidente aéreo. O CEO atual da Rolls-Royce, Torsten Müller-Ötvös, explica a razão física das linhas do modelo de edição limitada Phantom Coupe Aviator 2013: “Nosso fundador e antepassado, Charles Stewart Rolls, foi um pioneiro que foi além dos limites da aviação e automobilismo. Com nosso exclusivo Phantom Coupe Aviator Edition nós celebramos esse grande herói Britânico, presenteando o mundo com um carro que tem traços da aviação inicial casada com a melhor engenharia, design moderno e materiais artesanais únicos”.

Hoje a Rolls-Royce detém 45% do mercado mundial de carros acima de R$ 500 mil. Vale ressaltar que o duplo R já é a denotação de luxo inigualável, do brasão da família do proprietário bordado nos bancos até o design interior que traz o céu para dentro do carro.

São apenas 35 unidades do veículo mais exclusivo que qualquer outro já produzido. Sua cor foi elaborada somente para esse modelo, que apresenta pintura externa prata com detalhes em cinza fosco no centro do capô. O interior é recheado de detalhes sofisticados, como o revestimento em mogno- madeira nobre, com acabamentos em aço inoxidável e outro itens, com destaque para o relógio Thommen de escala de avião no painel, que lembra os ponteiros de um avião em preto fosco, assim como os mostradores de velocidade e combustível, que seguem a mesma linha de design. O túnel de transmissão é coberto por alumínio anodizado com parafusos torx expostos, mesmo acabamento do apoio de braço. Esse é um toque que remete ao Rolls Royce Supermarine S6B, vencedor do trofeu Schneider de 1931. Os tapetes são em couro.

No quesito mecânica, o motor é igual a do Phantom: 6.75 V12, com nada menos que 459 cv de potência e câmbio automático de 6 marchas.

   Divulgação


   Divulgação


   Divulgação




quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Nelson Rodrigues

A Bienal do Livro de São Paulo encerrou no último dia 19 deixando aquele gosto de quero mais. Leitura é um hábito que poucos conseguem manter nos dias atuais, sempre arranjamos umas desculpas. É ou não é verdade? _Ah, tô cansado demais, nao quero nada que me faça pensar; ou _Com esse monte de revistas pra ler onde vou achar tempo pra ler um livro?; ou ainda, o famoso _Leio tudo na internet. Mas ler é viajar, ler é descansar a mente e se deixar transportar para outras dimensões, é viver outras vidas, ter outras preocupações, outros desejos, outros amores. Ler é bom demais.
E uma das coisas mais legais da Bienal é despertar nas crinaças a vontade de devorar livros, começando sempre pelos gibis. Ziraldo é figurinha carimbada nesses eventos, assim como o pai da Mônica, Maurício de Souza. Eles são apenas 2 dos responsáveis por criar um exército de leitores nesse país. Entre os outros, podemos encher a boca pra falar, estão os grandes homenageados da feira, Jorge Amado e Nelson Rodrigues.


O post de hoje vai para todos os amantes, os loucos de pedra, os cornos, os intensos. O post de hoje é sobre o maior dramaturgo desse país, o cara que escreveu 17 peças, centenas de contos e 9 romances. O post de hoje é todo dele, Nelson Rodrigues, o maior dramaturgo do Brasil.

Nascido em Recife em 23 de agosto de 1912, Nelson tem em seu centenário a premissa de uma obra imortal. Diferentemente de outros tantos autores, ele não perecerá no limbo do esquecimento. Em 68 anos de vida, Nelson Rodrigues fecundou nossa dramaturgia. Ele captou o que o brasileiro falava e inventou o teatro com a peça Vestido de Noiva, numa linguagem habitual e conhecida do grande público, a língua brasileira como se fala. Devassou e seduziu a nova classe média com seus personagens que mostram o que o brasileiro é de fato, e não o que gostaria de ser. Suas personagens escancaram facetas que tentam esconder as taras, a guerra conjugal, as vergonhas familiares, o preconceito, a sexualidade, a mesquinhez patológica, o adultério. Nelson dizia que "Se todo mundo conhecesse a vida íntima de todo mundo, ninguém cumprimentaria ninguém". Gênio.


Seu humor ferrenho atingia inimigos, desconhecidos, e até amigos. Um exemplo da não existência de limites para seu sarcasmo é a peça "Bonitinha, mas Ordinária", que na estreia teve como nome alternativo "Ou Otto Lara Resende", também jornalista e escritor, que de tão surpreso, ficou semanas sem falar com Nelson, seu amigo além da vida e da morte, na usina de superlativos.
Otto costumava dizer que Nelson Rodrigues era um profundo individualista e vivia da emoção coletiva.   


A crítica de teatro Bárbara Heliodora acredita que pelo menos 4 peças de Nelson Rodrigues serão imortais, como ocorre com a obra de Shakespeare: Vestido de Noiva, Boca de Ouro, A Falecida e Beijo no Asfalto. Nelson está tão presente que não passa 1 ano sem que alguma de suas peças esteja em cartaz, com novo grupo de teatro, com atores experientes e com adoradores do dramaturgo.

Você pode conferir sua obra nos livros autorais ou naqueles que assinava com o pseudônimo devasso de Susana Flag ou até sob outras camuflagens, e no teatro:

- Os Sete Gatinhos 
Teatro de Arena Eugênio Kusnet- São Paulo/SP 

- O Beijo no Asfalto 
Teatro de Arena- São Paulo/SP

- Dorotéia (com Alinne Moraes)
Teatro Raul Cortez- São Paulo/SP

- Nelson Rodrigues 100 anos 
Unidades Sesi-São Paulo/SP

- Leituras dramáticas e debates
Centro Cultural Fiesp- Ruth Cardoso- São Paulo/SP

- Boca de Ouro (com Marco Ricca)
Teatro do Sesi- São Paulo/SP

- A Falecida (com Maria Luisa Mendonça)
Teatro do Sesi- São Paulo/SP

- Rodriguianas: Tragédias para rir
CCBB- São Paulo/SP

E amanhã vamos celebrar os 100 do nascimento dessa figura relembrando algumas de suas pérolas, como "Amar é ser fiel a quem nos trai" ou "Tarado é toda pessoa normal pega em flagrante".








segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A Divina Comédia por Salvador Dalí

A Caixa Cultural do Rio de Janeiro apresenta, até 2 de setembro, a Exposição Dalí: A Divina Comédia.. São mais de 100 aquarelas do pintor maluco surrealista em comemoração aos sete séculos da publicação da obra de Dante Alighieri.
Na década de 50, o governo italiano teve a genial ideia de comemorar os sete séculos da publicação de Dante traduzindo em imagens a odisseia literária proposta pelo poeta italiano. O escolhido para realizar essa façanha foi Salvador Dalí, mas a população não gostou da ideia, já que o pintor era espanhol, e a Divina Comédia, definitivamente, não era uma livro qualquer. O governo desistiu da empreitada, mas Dalí continuou por conta própria, ainda bem. Legal é observar a evolução da sua aquarela, já que a obra completa demorou mais de 10 anos para ser finalizada.

Seguindo a estrutura da obra original, Dalí também dividiu suas 100 gravuras em três partes principais- Inferno, Purgatório e Paraíso, onde estão localizadas as principais passagens do poema épico de Dante. A coleção é uma das mais originais já produzidas, com alusões ao mundo dos sonhos e do subconsciente, e também uma das mais famosas de Dalí, que ainda produziu aquarelas para Alice no País das Maravilhas e Dom Quixote.

A “Divina Comédia” é uma obra-prima da literatura mundial, o marco da transição do período medieval ao renscentista. Começou a ser escrita em 1304 e só foi finalizada no ano da morte de Dante Alighieri, 1321. A história tem como foco a viagem de Virgílio pelos 3 mundos retratados por Dalí, Inferno, Purgatório e Paraíso, com a presença dos personagens de Dante (o homem), Beatriz (a fé) e Virgílio (a razão). As gravuras fazem o público percorrer a viagem imaginária de Dante, dos círculos infernais até o centro da Terra, onde encontra Lúcifer, e seu regresso à superfície até a subida ao purgatório, onde, acompanhado da sua amada Beatriz, é finalmente admitido no Paraíso.
 










 

Além da arte que pode ser vista, o reforço sonoro da Sinfonia Dante, de Franz Liszt, dão o tom da exposição.

Inferno



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Dúvidas de Balcão- Torneiras

Você sabe o que é torneira de um quarto de volta?
É uma torneira moderninha com um sistema que substitiu o antigo courinho na missão de diminuir o esforço para o acionamento e o desperdício de água e energia. Seu cartucho cerâmico permite a abertura total da torneira girando apenas 1/4 de volta do volante.


 
A durabilidade dele é fantástica, cerca de 20 anos, para uso normal. E quando precisa de manutenção, troca-se o mecanismo todo, diferentemente do que acontece no sistema de vedação por compressão, já que nesse caso o maior desgaste é do vedante, então é só trocar essa peça por uma nova... mas seu tempo de  vida útil também é bem menor, com desgaste rápido da borrachinha.




E quando chega na loja de acabamentos a dúvida sobre qual modelo comprar permanece latente. A Originali pode te ajudar a escolher o melhor modelo de torneira para água quente:

A primeira coisa importante a ser considerada é a vazão. Uma torneira com pouca vazão pode desarmar o sistema de aquecimento. Então vamos considerar 3 tipos muito bons, cada um com suas vantagens:

- Monocomando
Regula a vazão e a temperatura da água em um único volante, aumentando o conforto no acionamento.



- Duplo comando
Esse é o modelo mais utilizado no Brasil. Possibilita administrar a quantidade de água e temperatura  independente do sistema de aquecimento de água e pressão.


- Monobloco
Oferece água quente e fria em dois volantes, com um único furo na bancada.


A escolha agora é sua, a Originali te deu a vara, o anzol e até a isca; pescar o peixe é com você.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Top 10- Os melhores filmes de todos os tempos

Desde 1962, a cada dez anos, a revista Sight and Sound publica sua lista dos melhores filmes de todos os tempos, na opinião dos seus críticos. Não é uma lista convencional, nem vai estar contemplado ali A Origem e outros sucessos de bilheteria, mas filmes mais cult, às vezes pouco conhecidos do grande público, o que é bem legal, pois com certeza iremos conhecer filmes até então inexistentes na nossa vida.
Os votos são de 846 pessoas escolhidas pela publicação como críticos, diretores, exibidores e formadores de opinião, então temos acesso a  2 listas, uma dos críticos da revista e outra dos diretores.

Pela primeira vez na história, o premiadíssimo Cidadão Kane não está no topo da lista da Sight and Sound, esse lugar agora é do mestre do suspense, Alfred Hitchcock, com o sublime Um Corpo que Cai, por 34 votos  a mais. 

Confira abaixo a lista da Sight and Sound:
1. Um Corpo que Cai
2. Citizen Kane
3. Era Uma Vez em Tóquio
4. A Regra do Jogo
5. Aurora
6. 2001: Uma Odisséia no Espaço
7. Rastros de Ódio
8. Man with a Movie Camera
9. A Paixão de Joana d’Arc
10. 

O mesmo acontece com a lista dos diretores. Agora, Cidadão Kane amarga a medalha de bronze e dá lugar ao longa japonês Era Uma Vez em Tóquio:

1. Era Uma Vez em Tóquio
2. 2001
3. Cidadão Kane
4. 8 ½
5. Taxi Driver
6. Apocalypse Now
7. O Poderoso Chefão
8. Um Corpo que Cai
9. O Espelho
10. Ladrões de Bicicleta

Quais desses filmes das duas listas acima estão também na sua lista particular?
A lista Originali dos top 10 é mais ou menos assim:

1. Um Corpo que Cai- Alfred Hitchcock




2. O Poderoso Chefão- Francis Ford Coppola


3. Cidadão Kane- Orson Welles


4. Amarcord- Federico Fellini


5. Apocalipse Now- Francis Ford Coppola

 
6. Laranja Mecânica- Stanley Kubrick


7. Scarface- Brian de Palma


8. A Cor Púrpura- Steven Spielberg

 
9. Taxi Driver- Martin Scorsese


10. Má Educação- Pedro Almodóvar 




Você pode conferir a lista completa dos 50 mais mais da Sight and Sound aqui.



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O câncer de mama não é uma fita cor de rosa

As campanhas de câncer de mama podem até mostrar mullheres que já sofreram desse mal, mas nunca escancaram pra valer. O fotógrafo David Jay quis mostrar o verdadeiro choque de realidade preservando a beleza feminina em aspectos únicos: compaixão, aceitação, amor e humanidade.

David Jay está acostumado a conviver com a feminilidade. Fotógrafo de moda há 15 anos, ele convive diariamente com questões que permeiam o universo da beleza feminina: a busca pelo corpo perfeito, a ditadura da magreza, a efemeridade da moda, e outras barreiras que as mulheres enfrentam do acordar ao adormecer, diariamente.

A ideia do SCAR project, um projeto que mostra que o câncer de mama exige mais seriedade que uma fita rosa e que o encantamento feminino é muito superior ao sofrimento, começou quando Jay viu uma amiga de 29 anos ter que passar por uma cirurgia mastectômica, que consiste na retirada da mama como um possível tratamento para o câncer. A fotografia dirigida para o público jovem através do choque foi a maneira encontrada por ele para confrontar, e aceitar a situação.

O questionamento é inevitável. Onde mora a beleza feminina? Há beleza na dor? A realidade é cruel?

O primeiro contato com as fotografias do projeto pode causar várias reações, alguns se revoltam, outros acham que é exploração demais, outros conseguem enxergar a beleza  na simples condição humana de existir e ser frágil. O importante é deixar as imagens falarem mais que o superficial.
 
Para  fotógrafo, as campanhas atuais de combate ao câncer de mama não são suficientes para a prevenção, elas não alertam para o perigo real, que se esconde atrás de propagandas fofas e fitas cor de rosa: "Eu não vou mostrar apenas metade da história – que tudo vai ficar bem e essas meninas têm câncer de mama, mas irão continuar com suas vidas – porque esse não é o caso. Eu gostaria que fosse o caso, mas a realidade é que algumas dessas meninas estão morrendo e é importante ter a sua história, mas também porque essa é a realidade da doença.”

Ele ainda afirma que em uma análise mais profunda, é claro o fato de que as fotos não são só sobre o câncer de mama, mas principalmente sobre autoaceitação, compaixão, amor e humanidade: “Trata-se de aceitar tudo que a vida nos oferece… toda a beleza… todo o sofrimento também… com graça, coragem, empatia e compreensão."