Bernardo Figueiredo, arquiteto carioca morto em maio deste ano, deixou um legado muito importante para a arquitetura e o mobiliário brasileiro, do auge da sua carreira, nos anos 60, até o fim dos seus dias.
Nas últimas décadas, Bernardo ficou muito conhecido pelas suas obras comerciais, residenciais e pelo menos 30 shoppings centers, mas sua assinatura já tinha alcançado outro nível quando usava seu talento e ousava criar modernos móveis para casas e escritórios, inclusive para o Palácio do Itamaraty. Amigo e aprendiz de Sérgio Rodrigues, o designer lançou grande parte do seu portfólio nos anos 60, quando a criatividade era a chama que o mantinha ativo e o fez produzir, sob forte influência de Joaquim Tenreiro, nada menos que 80 peças em menos de 6 anos. Ele é um dos poucos profissionais da sua geração que é reconhecido e aclamado como designer e arquiteto.
Em 2011, em contato com Bernardo para produzir suas peças, a Schuster, fábrica gaúcha de móveis, viu que tudo estava parado e não teve dúvidas, relançou nove de 75 peças de sua autoria, e a trajetória de Bernardo voltou a ser enfoque do mundo arquitetônico. Antes de morrer, ele mesmo já preparava uma nova fornada de móveis para serem reeditados, como a Poltrona Carioca, de 1963, que é feita com pinos de madeira, sem cola ou parafusos.
Além da poltrona, outras peças emblemáticas da sua obra voltam com sucesso, com os mesmos materiais tipicamente brasileiros usados na época, madeira e palhinha:
Banco Rodeo
Banco Toti
Cadeiras Viki e Bahia
Poltrona Ipanema
Poltrona Rio
Sofá Brasileiro
Conversadeira
Deck
Bernardo se transformou em um ícone da elegância e modernidade ao aliar o racionalismo da década de 60 com a sutileza das curvas. E está mais in que nunca. Para ter acesso às peças relançadas, entre em contato com a Dpot ou a Schuster.