quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Big ear- Call Parade

Os orelhões, essa peças tão obsoletas depois da invasão o advento dos celulares, nasceram em 1970, pelas mãos da arquiteta Chu Ming, que tinnha a missão de substituir as ultrapassadas cabines telefônicas. Como ela mesma colocou em seu memorial, ela precisava "encontrar uma solução de design e acústica para protetores de telefones públicos que apresentem uma relação custo performance melhor do que as já existentes e que se adequem as nossas condições ambientais". Um problema novo pedia uma solução original, e ela encontrou: o orelhão. 



Esse objeto revolucionário garantia a proteção do aparelho telefônico e do usuário com baixo custo de manutenção e fabricação, alta durabilidade e resistente ás intempéries do tempo (pena que não seja tão resistente ao vandalismo), boa acústica e relativamente agradável estética.

Além do Orelhão, Chu Ming projetou outras variações do mesmo tema, como o Orelhinha (com protetor interno de acrílico em vez do tradicional fiberglass) que até hoje vemos nos aeroportos brasileiros, a Concha, que foi a variante instalada nos postos de gasolina e as variações modulares dupla e tripla, mais importantes para o mobiliário urbano nas vias públicas.

Hoje são mais de 52 mil orlahões espalhados pelo país e para celebrar esse símbolo nacional, inspirado no Cow Parade, surgiu o Call Parade, uma exposição coletiva outdoor feita por artistas paulistas na capital artística (e gastronônima e econômica e muito mais), Sampa

De uma ideia genial só poderiam brotar frutos criativos.E um dos primeiros artistas convidados para o trabalho foi o talentoso arquiteto Alan Chu, que é filho da Chu Ming, a inventora dos orelhões, olha ele aí embaixo.