Esse objeto revolucionário garantia a proteção do aparelho telefônico e do usuário com baixo custo de manutenção e fabricação, alta durabilidade e resistente ás intempéries do tempo (pena que não seja tão resistente ao vandalismo), boa acústica e relativamente agradável estética.
Além do Orelhão, Chu Ming projetou outras variações do mesmo tema, como o Orelhinha (com protetor interno de acrílico em vez do tradicional fiberglass) que até hoje vemos nos aeroportos brasileiros, a Concha, que foi a variante instalada nos postos de gasolina e as variações modulares dupla e tripla, mais importantes para o mobiliário urbano nas vias públicas.
Hoje são mais de 52 mil orlahões espalhados pelo país e para celebrar esse símbolo nacional, inspirado no Cow Parade, surgiu o Call Parade, uma exposição coletiva outdoor feita por artistas paulistas na capital artística (e gastronônima e econômica e muito mais), Sampa.
De uma ideia genial só poderiam brotar frutos criativos.E um dos primeiros artistas convidados para o trabalho foi o talentoso arquiteto Alan Chu, que é filho da Chu Ming, a inventora dos orelhões, olha ele aí embaixo.