Um cientista indiano, Mohamed Babu, aparentemente desocupado (risos), achou melhor tirar fotos desses insetinhos lindos, conhecidos como Formigas Fantasma, ou Tapinoma melanocephalum, se alimentando de doces de diferentes cores.
Como suas pernas e abdômem são translúcidos, dá para ver o animal mudar de cor, ou de cores, no caso das mais gulosas. Um verdadeiro arco-íris colore o mundo dos insetos.
Enquanto isso, em Cingapura, cientistas trabalham em algo literalmente brilhante: criar bichos da seda que produzam seda já colorida e fluorescente naturalmente.
Crédito: Instituto de Pesquisa e Engenharia de Produtos de Cingapura/ Foto Divulgação
Para conseguir esse resultado, os bichos da seda, ou Bombyx mori,estão sendo alimentados com moléculas fluorescentes misturadas ao pós de amora, que é a base da dieta dessas larvas, que quando crscem, viram simpáticas mariposas. As glândulas do animal absorvem o corante e o incorporam natualmente à produção de seda.
A notícia é interessante, mas mais legal é saber que o principal motivo dessa pesquisa é ambiental. Explico: no processo de tingimento da seda, uma enorme quantidade de água é utilizada, e se a seda já viesse pronta, na cor ideal, toda essa água seria economizada.
Outro motivo que leva os cientistas a investiram nos bichinhos da seda é que a luminescência do material pode ajudar a monitorar próteses utilizadas na reconstrução de ossos e tecido humano, já que o tecido traça um caminho colorido e luminosos, fácil de ser visto.
Não sabemos quando isso estará em prática, mas certamente, para fins industriais, a corrida já começou.