Se tem até um evento que chama Eurocucina está mais que provado que esse não é apenas um ambiente da casa onde você prepara os alimentos. A cozinha é a estrela da casa, um espaço para dividir bons momentos, compartilhar experiências e celebrar a família e os amigos. E esse foi o tema da 22ª Eurocucina, exposição bienal que acontece em abril, paralela ao Salão do Movel de Milão.
Com a crise na Europa, o investimento em tendências ficou um pouco abaixo do esperado. As cozinhas coloridas de 2, 3 anos atrás continuam em alta, ou seja, vieram pra ficar. A madeira combinada com alumínio, o aço com o granito, os elementos sintéticos com os naturais, super usados no velho continente também é uma tendência forte para o brasileiro, que anda um pouco cansado das formas e designs muito cleans.
Podemos citar também a informalidade que transita entre o refeitório industrial e as casas de família, que deixam o ambiente mais acolhedor.
Outra tendência é a setorização de espaços com bancadas e ilhas, que ampliam os ambientes.
A modulação também se fez presente. É possível aumentar e diminuir, como no Lego.
Para a cozinha ficar ainda mais convidativa, a horizontalidade aparece em montantes e portas com perfil mais baixo para matar de vez as cozinhas pré-fabricadas verticais, que trazem aquela impessoalidade.
Elementos freestanding são incorporados de forma funcional aos ambientes, como em carrinhos, mesas e armários.
Cozinha é lugar de... qualquer coisa. Dá pra ler um livro, assistir um filme, curtir um bom jogo entre amigos.
Carinha de antigamente é um recurso que está super na moda. Vintage já.
Multiuso: Uma coisa de cada vez, tudo ao mesmo tempo agora.
Nichos multiuso dão espaço para utilitários, livros e o que mais fizer parte da sua composição. É só atentar à praticidade, facilidade de uso, manutenção. Faça suas próprias regras.