O KAÁ é sublime. KAÁ, em tupi significa erva e mato.KAÁ em bom português significa oasis para todos os sentidos.
De fora, a fachada não revela o que reside na parte de dentro. A sensação é de ser levado para outra dimensão. Um jardim suspenso composto por 7 mil plantas típicas da Mata Atlântica é parte de um salão de proporções gigantescas- 700 m²- que em dias quentes, abre seu teto retrátil para a apreciação do céu.
O projeto é do renomado arquiteto Arthur Casas, mas quem assina o paisagismo é Gica Mesiara. Pedras, madeira e água se encarregam de deixar o lugar ainda mais convidativo.
O bar é emoldurado por uma grande estante que exibe artefatos indígenas e o espelho d'água reflete o que há de mais bonito.
Depois de apreciar esse visual é hora de degustar uma refeição a altura.
A cozinha do francês Pascal Valero traz muito da sua terra natal e é perfeita da entrada à sobremesa.
Entre as sugestões, linguiça de lagostim ao vapor com molho vermouth e compota de alho poró. Também vale experimentar a costela assada com tomate confit, farofa e molho agridoce ou a bisteca de carne suína grelhada com maçãs carameladas e purê de batata.
As 3 massas são divinas: tagliatelle ao pesto com lula, pappardelle na manteiga com ragu de ossobuco e linguini ai vôngole com abobrinha.A opção é sua, eu indico todas.
O almoço oferece menu completo com couvert, entrada e prato principal por R$ 56.
Na carta de vinhos encontramos boas escolhas, como o tinto francês Château Puycarpin 2007 e o chileno Terranoble Gran Reserva Carmenère 2008 e uma das sobremesas de maior destaque é a releitura do doce de chocolate Ópera, que é valorizado pela geleia de bacuri. Outra opção é o mil folhas de nutella com crocante de avelã.
Um lugar sofisticado e intimista, para apreciar o melhor vinho acompanhado de uma gastronomia requintada. Merece a melhor companhia.